
A CriptoFrevo pede passagem!
Recife é uma cidade de contrastes. Do encontro entre os manguezais e os prédios espelhados, dos rios largos e dos becos estreitos, do frenesi que toma as esquinas no carnaval e das muitas ruas quase desertas no restante do ano. É capital da inovação tecnológica e, ao mesmo tempo, guardiã de expressões culturais profundamente populares e enraizadas. É nesse território inquietante e criativo que nasceu a CriptoFrevo: um evento que conecta cultura, tecnologia e direitos humanos a partir de uma perspectiva crítica e situada localmente.
A CriptoFrevo apresenta-se como um espaço de criação coletiva, onde as turbas das ruas e as multidões digitais se encontram. Em sua terceira edição, além de explorar as interseções entre cultura, tecnologia e direitos, trazemos a pauta ambiental como eixo transversal. Queremos refletir sobre os impactos da era digital nos ecossistemas e nos modos de vida humanos, e destacar práticas de resistência que emergem da cultura popular, da inventividade cotidiana e da inovação feita de baixo pra cima – fazendo resistir ou reinventando caminhos que conduzam a uma sociedade sustentável, livre, justa e criativa.
CriptoFesta pernambucana
Inspirada nas CryptoParties, movimento global descentralizado que promove oficinas e encontros sobre segurança digital, a CriptoFrevo articula saberes técnicos e culturais para pensar formas de proteção, autonomia e resistência no ambiente digital.
As CryptoParties surgiram com o objetivo de tornar o conhecimento sobre privacidade e criptografia acessível a todas as pessoas, como forma de fortalecer liberdades civis no uso da tecnologia.
Nesse espírito, a CriptoFrevo promove debates e práticas voltadas à privacidade, liberdade de expressão e autonomia tecnológica, tratando a criptografia tanto como instrumento tecnológico quanto como fundamento de criação cultural segura que garanta direitos e ferramentas para artistas e técnicos.
Mais do que aproximar tecnologia e cultura, buscamos ampliar o debate sobre justiça digital a partir do Recife, ancorando-o em práticas locais, acessíveis e colaborativas.
Saiba mais em criptofrevo.ip.rec.br
